28 novembro 2008

Homem de todos os dias

Quero-te para muitas coisas e, sobretudo, quero-te todos os dias. Quero por o pé no fim da cama e sentir a tua perna do lado de lá. Quero acordar e sentir o calor que se liberta dos nossos corpos. Quero o teu sorriso rasgado quando chego a casa e depois quero ouvir-te dizer 'olá meu amor' e eu a perguntar sou mesmo o teu amor e tu a dizeres és mesmo o meu amor, vezes e vezes sem conta. Quero as nossas conversas, importantes, banais, triviais até ao silêncio partilhado e ainda um olhar que vale mil palavras. Quero os arrufos que acabam em gargalhadas e se dissolvem em um, dois, três, muitos beijos. Quero-te nos dias que passam sempre iguais e quero-te nos dias que passam sempre diferentes. Quero-te todos os dias neste absurdo que é a vida de todos os dias. E então sou feliz.

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