12 janeiro 2009

The Brooch experience

- Laidis and géntlemene, senhoras e senhores, bem vindos ao fabuloso, maravilhoso, novíssimo hotel The Brooch Experience! Aqui estamos nesta noite de estreia absoluta desta cadeia mundial de hoteis designados exclusivamente para vosso belo prazer, onde todas as vossas necessidades, fantasias ou meras curiosidades serão satisfeitas a qualquer hora, a todos os minutos, num piscar de olhos! Aqui ao meu lado, esta estonteante beleza cortará a fita que vos levará à nossa tour de ante-estreia programada para esta maravilhosa multidão presente na minha frente e composta por um núcleo de prestigiados jornalistas da imprensa e televisão para onde estamos a transmitir em directo e gente VIP no geral. Aqui deste pódio onde me encontro, posso desde já agradecer a presença da excelentíssima Paula Bobone, que vejo ali de cabeça no ar e caneta na mão, prontinha para tirar as suas notas de desagrado. Antes de partirmos para esta aventura, aqui fico então ao vosso dispor para responder desde já a algumas perguntas. Quem é o primeiro?

- Senhor Brooch, uma das novidades de que se fala, é a deste hotel não ter propriamente quartos temáticos à escolha mas sim ambientes e categorias onde o cliente se pode enquadrar. Quer explicar?
- Pois com certeza, essa será uma das grandes novidades do The Brooch Experience! De facto, o cliente ao chegar aqui define-se imediatamente dentro de uma das categorias disponíveis. A saber, o casal de namorados, os casados à procura de uma noite romântica, os amantes, o caso de uma noite, o que procura satisfazer um fétiche, etc..., depois deste passo, os nossos clientes são de imediato levados para zonas simuladoras de aventura, que podem ser, um elevador, uma cabine telefónica, um cadillac, enfim, são dezenas as hipóteses, devo dizer-lhe que temos uma zona que até simula um cemitério, para aqueles mais dados aos mistérios da vida e da morte. Mais perguntas?
- Sim, senhor Brooch, também se tem andado por aí a falar que existirão zonas de baile, por assim dizer, onde se podem fazer trocas de casais ou mesmo encontrar à disposição mulheres ou homens, conforme o gosto, prontos a satisfazer a clientela com favores...
- Bem, bem, bem, o que por aí vai na boca do povo! De facto, um cliente pode chegar aqui sozinho e desejar uma bela noite de prazer. Há que ter todas as opcções pensadas e em aberto quando se trata de um sítio que pretendemos ser o mais inovador possível.
- Isso é uma maneira muito delicada de tapar o sol com a peneira, no fundo o senhor está a descrever um bordel.
- Mas que obscenidade, senhor jornalista! Eu garanto-lhe que isto nao é nenhum bordel, ou eu não me chame Brooch!

3 comentários:

sete e pico disse...

eu acreditava logo nele, um nome assim transmite confiança...

scout, diz-me agora a verificação de palavras

nove e tal disse...

já se fosse o senhor pregadeira, eu desconfiava logo. brooch is international!

d. inês sequiosa disse...

bosche é brom