26 abril 2008

Ainda Abril

Esta era uma homenagem que devia ter sido feita ontem. Não gosto muito de homenagens mas tenho mesmo vontade de fazer esta. A acompanhar muitas das vozes de Abril, esteve, vezes sem conta, Sérgio Mestre, o Serginho, que, por acaso, também se foi lembrando de compor alguns poemas. Este é dele:

É na rua que vai acontecer
É na rua
que vai acontecer
dançando nua
ao amanhecer

Com a liberdade
e o sol a brilhar
a minha cidade
vai então cantar

E a lua
de noite já vai ver
na minha rua
um fogo a arder

e a minha gente
de braços no ar
a bailar contente
comigo a cantar

O tirano
foi enfim apeado
nem mais um ano
será tolerado

O poder do povo
está no meio da rua
é um mundo novo
e a cidade é tua!

É na rua
que vai acontecer.

2 comentários:

sete e pico disse...

É bonito este poema, ainda bem que o postaste. Saravah ao Serginho que deve estar a contar anedotas no céu e a rir-se com aquel riso só dele.

sem-se-ver disse...

exactamente.