25 junho 2007

Receita para cumprir prazos

E agora eu carregava num botão e o tempo parava. As árvores lá fora ficavam imóveis, os ponteiros do relógio congelavam no cinco e no onze, as pessoas à minha volta viravam estátuas. Só para mim o tempo continuava a existir, um tempo contido no nanosegundo em que o meu dedo carregou no botão. Um tempo infinito meu dentro do tempo minúsculo de tudo o resto.

2 comentários:

dizia ela baixinho disse...

Quando descobrires o botão avisa: tb preciso de o premir.

FuckItAll disse...

Se soubesses a quantidade de vezes que tenho este devaneio... uma ilha deserta, mas em versão tempo.