E agora eu carregava num botão e o tempo parava. As árvores lá fora ficavam imóveis, os ponteiros do relógio congelavam no cinco e no onze, as pessoas à minha volta viravam estátuas. Só para mim o tempo continuava a existir, um tempo contido no nanosegundo em que o meu dedo carregou no botão. Um tempo infinito meu dentro do tempo minúsculo de tudo o resto.
2 comentários:
Quando descobrires o botão avisa: tb preciso de o premir.
Se soubesses a quantidade de vezes que tenho este devaneio... uma ilha deserta, mas em versão tempo.
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