Não me sai da cabeça a imagem dos lençóis. Aqueles do hotel onde ficamos daquela vez. Revoltos, quentes, cheirando a nós, tresandado a sexo, ao lado da mesinha de cabeceira com o guia da cidade a que nunca chegamos. Ainda sei a altura do teu peito e sinto os teus abraços. Ou o cheiro do teu perfume que chegava com o vapor da casa de banho. E aquela sensação de felicidade que me saía do coração e apertava o estômago, adormecendo as pernas. Fizeste-me feliz. Se me tivesses levado contigo, tinhas estragado tudo.
5 comentários:
Ah, então a felicidade é 'isso'...
fácil; embora ocasional.
para além de esta não me parecer assim tão fácil, a dúvida que me assalta é: ele há-as perenes?
hipóteses múltiplas que me assaltam:
os homens são uns broncos e acabam por estragar tudo;
as mulheres são umas maniacas que acabam por não apreciar nada;
o melhor da festa (também) é esperar por ela e planeá-la (a um ou a dois);
a imaginação também traz felicidade;
a felicidade pode ser um produto da imaginação;
a realidade é sempre diferente do que se deseja que seja;
somos todos pessoas esquzofrénicas (esta agora foi uma inclusão à borla!).
Em todo o caso, não me parece que hajam felicidades perenes mas memórias perenes de momentos de felicidade.
All of the above. Acho.
porque a vida é feita de momentos.
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