12 maio 2009

O dia em que a realidade foi mais estranha que a ficção - Desafio fio fio em III Actos

Acto III

Até podia parecer que no meio de um dia assim, a parte do almoço seria a melhor. Errado outra vez. Ainda fui na conversa do formador quando já perto da uma da tarde nos informou que apesar de existir ali uma cantina nas instalações da casa dos artistas, como era Domingo pouca coisa haveria para comer, a não ser talvez, umas omeletes que as cozinheiras se prestassem a cozinhar. E lá fomos nós, com o estômago a dar horas, direitos à cantina onde descobrimos ser hora de ponta. Os velhotes ex-actores e artistas estavam todos a almoçar aquela hora tal como nós, mas não omeletes. Havia à escolha carne ou peixe no forno com batatas e salada e sopa de legumes. Perguntei à senhora que servia se podia pedir qualquer um dos pratos e eis quando ela me informa que aqueles pratos estavam somente destinados aos residentes e que se tivesse sido informada mais cedo pelos formadores da workshop, poderia ter feito mais comida a contar connosco. De novo, senti as narinas a ferverem. Perguntou se desejava comer uma omelete ou uma sopa. Pedi só a sopa, sentei-me, comi e saí sem pagar. Que me desculpem os mais susceptíveis às questões da moral e dos bons costumes mas caralhosmafodam se eu não havia de tirar pelo menos um pequeno prazer daquele dia!

3 comentários:

sete e pico disse...

este deve ter sido um workshop inesquecivel. Caralhosmafodam em três actos.

nove e tal disse...

é isso que a sete disse.

sem-se-ver disse...

lol. pois é.