Todos os dias abro o meu mail e vejo-te online. Não te digo nada, mas sei que te ligas porque um dia te pedi que o fizesses.
Vejo que mudaste a tua fotografia num site social qualquer, que sabes que frequento, no dia em que chegaste de férias. Noto, em plano de fundo o Guggenheim, que eu adoraria visitar, como te indiquei. Reparo também que agora és 'amigo virtual' de duas amigas minhas, sem saber muito bem de onde se conheceram.
Tenho saudades de andar de bicicleta; lembro-me dos vários sms que me enviaste a perguntar onde comprar uma e dos outros tantos que recebi na tentativa de combinarmos um passeio, que nunca aconteceu. Eu deixei de poder, tu disseste que tinhas pena, pois via-la abandonada a um canto todos os dias.
Continuas online. Como ontem, anteontem, e todos os outros dias. E eu não digo nada.
Queres ir almoçar fora de novo? Só tens de me prometer que não irás colocar a tua mão sobre a minha e acariciá-la com o teu polegar, nem dizer que eu estou bonita hoje, nem que quando eu quiser basta dizer que te tornarás disponível - 'volto a colocar-me no mercado' - porque eu não quero, não gosto e não vou ouvir, nem ver, nem imaginar o que há muito percebi que desejo mas não posso, ou melhor, não devo, ou ainda, não arrisco sequer, porque, no fundo sou uma cobarde de merda sem vontade de nada.
Vejo que mudaste a tua fotografia num site social qualquer, que sabes que frequento, no dia em que chegaste de férias. Noto, em plano de fundo o Guggenheim, que eu adoraria visitar, como te indiquei. Reparo também que agora és 'amigo virtual' de duas amigas minhas, sem saber muito bem de onde se conheceram.
Tenho saudades de andar de bicicleta; lembro-me dos vários sms que me enviaste a perguntar onde comprar uma e dos outros tantos que recebi na tentativa de combinarmos um passeio, que nunca aconteceu. Eu deixei de poder, tu disseste que tinhas pena, pois via-la abandonada a um canto todos os dias.
Continuas online. Como ontem, anteontem, e todos os outros dias. E eu não digo nada.
Queres ir almoçar fora de novo? Só tens de me prometer que não irás colocar a tua mão sobre a minha e acariciá-la com o teu polegar, nem dizer que eu estou bonita hoje, nem que quando eu quiser basta dizer que te tornarás disponível - 'volto a colocar-me no mercado' - porque eu não quero, não gosto e não vou ouvir, nem ver, nem imaginar o que há muito percebi que desejo mas não posso, ou melhor, não devo, ou ainda, não arrisco sequer, porque, no fundo sou uma cobarde de merda sem vontade de nada.
4 comentários:
A vitória brilhará àquele que tímido ouse.
Agostinho da Silva
o primeiro passo para a coragem é sentir a cobardia. parece-me. digo eu. sei lá mas acho que sim.
olha que sorte tem a mulher desse gajo, que rica prenda! :P chiça!
grande chofer! :-)
mas a coragem de que falava era a que é precisa para ter vontade de alguma coisa e não ficar a olhar a vida, boa ou má, que passa todos os dias e nunca se repete
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