20 maio 2009

O dia em que o tracinho apareceu azul

Foi o dia em que apareceram dois traços cor-de-rosa. Eu acabei. O mundo continuou. Oito meses depois oiço “aqui tem mãe”. Estava nua e em sangue. A chorar. Como eu. Passados uns segundos, nasci.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver

e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração