16 setembro 2006

Volver


Volver, Pedro Almodóvar, 2006.

8 comentários:

apicultor disse...

É delicioso este filme do Almodôvar. Dos mais sumarentos de todos, com a vantagem de quase não se verem lá homens.

8 e coisa 9 e tal disse...

apicultor, tb gostei do filme, muito embora lhe confesse que primeiro 'estranhei'. depois lá se 'entranhou'. um filme muito diferente do registo a q almodóvar nos habituou. vale a pena ver.

mr. pirata, o texto está devidamente linkado para a fonte. de facto, inicialmente pus aspas no excerto de texto, mas depois pareceu-me redundante. quanto à autoria, se clicar no link ficará esclarecido quanto à mesma.

buenas noches para todos

apicultor disse...

Achei que era um filme menos burlesco e muito emotivo, na linha de um "Habla con ella". Esse lado burlesco do Almodovar, para mim está um pouco esgotado.Mas são gostos....

Anónimo disse...

estou a pensar ir ver mas como sempre quando puder ir já saiu do cinema

O Politicopata disse...

Experimentem dar uma vista de olhos no meu Blog.... Conto lá coisas interessantes... E não se esqueçam de ler os comentários, que é o mais interessante!

Anónimo disse...

eu adorei o filme, continuo a confirmar que ele é um realizador excelente, faz obras de arte com as imagens, e a história também é uma delicia.

8 e coisa 9 e tal disse...

sou levada a concordar com o apicultor: este filme pareceu-me menos burlesco que os anteriores, muito embora o insólito e o trágico (nos personagens, nos temas propostos) imagens de marca deste realizador, estejam sempre presentes. pareceu-me um filme que, não apostando tanto nestes 2 últimos aspectos, centra o argumento no valor das relações humanas, em momentos em que a solidariedade passa a ser tudo - isto é, em tempos de morte.

Anónimo disse...

Fui finalmente ver este filme. Gostei da maneira de filmar a P. Cruz, apresentando-a como uma Sofia Loren moderna (ou Anna Magnani, como usou durante o filme, mas pela beleza inclino-me mais para a primeira). A recuperação da beleza mediterrânica como simbolo sexual, em que para além do "pacote" vem também a força e a determinação das mulheres da Europa do Sul, a família antes de tudo, a defesa dos descendentes e o respeito pelos mais velhos.

O amor, ah sempre o amor. Damos voltas e mais voltas, e não há nenhum filme para amostra que não fale disso. O amor de um casal, filial, maternal, pela terra, pelos valores. Chega-se sempre à conclusão de que é o amor que nos move. A diferença fica na maneira de o fazer. Almodôvar consegue sempre passar a prova com louvor e distinção. Mais houvesse.

Para além de outras coisas, ficou-me o conselho "mostra sempre à tua mãe que gostas muito dela, não há nada mais triste que perceber que os filhos não gostam de nós". Apeteceu-me responder ao ecran que há: sentir a falta do amor dos pais. Mas também disto se falou, portanto valeu a pena ter ficado calada.

A vida, em 92 minutos.