apicultor, tb gostei do filme, muito embora lhe confesse que primeiro 'estranhei'. depois lá se 'entranhou'. um filme muito diferente do registo a q almodóvar nos habituou. vale a pena ver.
mr. pirata, o texto está devidamente linkado para a fonte. de facto, inicialmente pus aspas no excerto de texto, mas depois pareceu-me redundante. quanto à autoria, se clicar no link ficará esclarecido quanto à mesma.
Achei que era um filme menos burlesco e muito emotivo, na linha de um "Habla con ella". Esse lado burlesco do Almodovar, para mim está um pouco esgotado.Mas são gostos....
Experimentem dar uma vista de olhos no meu Blog.... Conto lá coisas interessantes... E não se esqueçam de ler os comentários, que é o mais interessante!
sou levada a concordar com o apicultor: este filme pareceu-me menos burlesco que os anteriores, muito embora o insólito e o trágico (nos personagens, nos temas propostos) imagens de marca deste realizador, estejam sempre presentes. pareceu-me um filme que, não apostando tanto nestes 2 últimos aspectos, centra o argumento no valor das relações humanas, em momentos em que a solidariedade passa a ser tudo - isto é, em tempos de morte.
Fui finalmente ver este filme. Gostei da maneira de filmar a P. Cruz, apresentando-a como uma Sofia Loren moderna (ou Anna Magnani, como usou durante o filme, mas pela beleza inclino-me mais para a primeira). A recuperação da beleza mediterrânica como simbolo sexual, em que para além do "pacote" vem também a força e a determinação das mulheres da Europa do Sul, a família antes de tudo, a defesa dos descendentes e o respeito pelos mais velhos.
O amor, ah sempre o amor. Damos voltas e mais voltas, e não há nenhum filme para amostra que não fale disso. O amor de um casal, filial, maternal, pela terra, pelos valores. Chega-se sempre à conclusão de que é o amor que nos move. A diferença fica na maneira de o fazer. Almodôvar consegue sempre passar a prova com louvor e distinção. Mais houvesse.
Para além de outras coisas, ficou-me o conselho "mostra sempre à tua mãe que gostas muito dela, não há nada mais triste que perceber que os filhos não gostam de nós". Apeteceu-me responder ao ecran que há: sentir a falta do amor dos pais. Mas também disto se falou, portanto valeu a pena ter ficado calada.
8 comentários:
É delicioso este filme do Almodôvar. Dos mais sumarentos de todos, com a vantagem de quase não se verem lá homens.
apicultor, tb gostei do filme, muito embora lhe confesse que primeiro 'estranhei'. depois lá se 'entranhou'. um filme muito diferente do registo a q almodóvar nos habituou. vale a pena ver.
mr. pirata, o texto está devidamente linkado para a fonte. de facto, inicialmente pus aspas no excerto de texto, mas depois pareceu-me redundante. quanto à autoria, se clicar no link ficará esclarecido quanto à mesma.
buenas noches para todos
Achei que era um filme menos burlesco e muito emotivo, na linha de um "Habla con ella". Esse lado burlesco do Almodovar, para mim está um pouco esgotado.Mas são gostos....
estou a pensar ir ver mas como sempre quando puder ir já saiu do cinema
Experimentem dar uma vista de olhos no meu Blog.... Conto lá coisas interessantes... E não se esqueçam de ler os comentários, que é o mais interessante!
eu adorei o filme, continuo a confirmar que ele é um realizador excelente, faz obras de arte com as imagens, e a história também é uma delicia.
sou levada a concordar com o apicultor: este filme pareceu-me menos burlesco que os anteriores, muito embora o insólito e o trágico (nos personagens, nos temas propostos) imagens de marca deste realizador, estejam sempre presentes. pareceu-me um filme que, não apostando tanto nestes 2 últimos aspectos, centra o argumento no valor das relações humanas, em momentos em que a solidariedade passa a ser tudo - isto é, em tempos de morte.
Fui finalmente ver este filme. Gostei da maneira de filmar a P. Cruz, apresentando-a como uma Sofia Loren moderna (ou Anna Magnani, como usou durante o filme, mas pela beleza inclino-me mais para a primeira). A recuperação da beleza mediterrânica como simbolo sexual, em que para além do "pacote" vem também a força e a determinação das mulheres da Europa do Sul, a família antes de tudo, a defesa dos descendentes e o respeito pelos mais velhos.
O amor, ah sempre o amor. Damos voltas e mais voltas, e não há nenhum filme para amostra que não fale disso. O amor de um casal, filial, maternal, pela terra, pelos valores. Chega-se sempre à conclusão de que é o amor que nos move. A diferença fica na maneira de o fazer. Almodôvar consegue sempre passar a prova com louvor e distinção. Mais houvesse.
Para além de outras coisas, ficou-me o conselho "mostra sempre à tua mãe que gostas muito dela, não há nada mais triste que perceber que os filhos não gostam de nós". Apeteceu-me responder ao ecran que há: sentir a falta do amor dos pais. Mas também disto se falou, portanto valeu a pena ter ficado calada.
A vida, em 92 minutos.
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