02 setembro 2006

Voo 93

Uma vez pensei que ia morrer, sem mariquices nem hipocondrias. Para além do medo e da falta de vontade de me ir já embora, só me vinham à cabeça as caras das pessoas de quem gosto e a urgência em lembrar-lhes o amor que lhes tenho.
Se na iminência do fim ninguém pensa na carreira nem na conta bancária, porque é que andamos todos com merdas?

5 comentários:

Anónimo disse...

parece-me que a resposta se encontra na sua intervenção e na sua pergunta.

assim sendo, e considerando que

1) Só um vez pensou que ia morrer
2) Só uma vez é que se viu na iminência do fim
3) Em toda a sua vida excepto esse momento não se encontra na iminência do fim

cumpre-me informá-la que

em toda a sua vida, salvo a instância de um momento isolado, você (e todos os outros) anda com merdas

Com os melhores cumprimentos

amores-marginais disse...

é bom mesmo estar por cá, mesmo andando com merdas...o colorido desta M....
gostei muito...

Ana disse...

Exctamente o que pensei quando vi o filme!!!

Anónimo disse...

Obrigada por lembrar-nos. Que esses momentos sirvam para fazer a vida melhor, dizer mais vezes gosto de ti aos que amamos, aproveitar a vida cada dia e relativizar as merdices que nos acontecem... um ganda bom dia boa tarde e boa noite e boa vida...

8 e coisa 9 e tal disse...

Piqueno apontamento: o filme ao qual roubei o título para esta posta é mesmo muito, muito bom. Não é uma americanada a puxar ao heroico e à lágrima, os actores são excelentes, a realização eficiente, o argumento bem construído.

No entanto, não se aconselha a quem tenha de voar nos tempos mais próximos.

Um grande hndnpnym para todos e todas