04 outubro 2006

Esperteza saloia

7 comentários:

Anónimo disse...

e tinha toda a razão.

que tal se exigir do prof. a capacidade de saber colocar as questões ?

que tal se saber definir requisitos ? não é esse o trabalho do prof, que pelos vistos não foi realizado ? é que só se pode dar uma resposta a uma pergunta, não se pode dar uma resposta a uma ideia generalizada de pergunta.

andando para o meu território, é por causa desta falta de saber o que se quer, desta falta de se saber colocar as perguntas que qualquer projecto de TIC derrapa sem apelo nem agravo nos custos -sem falar no eterno sindroma do "e já agora..."

com profs destes estamos mesmo fodidos

Anónimo disse...

a posta é very funny.

o assunto é very interesting.

os comentários very boring (ou quase).

mas vamos por partes:
colecionar asneiras é um desporto bem conhecido entre profs. Na profissão é parte do que alguns chamariam "conhecimento regenerativo" (aquela parte, importante, de conversas de corredor, bar e sala de profs que faz o quotidiano das escolas). Mas a questão é: essa informações são apenas trocadas como piadas e graçolas, que normalmente apenas servem para dizer/confirmar aos demais colegas o quão ingrata é a tarefa de ensinar os pobres coitadinhos e ignaros alunos. De que serve e a quem serve esta atitude (falsamente) sofrida e missionária? Serve, na maior parte dos casos, para os profs assegurarem e legitimarem o seu poder. E assegurarem-se de que não precisam de mudar nada nas suas práticas (e neste ponto o comentário do Nerd faz todo o sentido: para obter respostas inteligentes há que fazer perguntas inteligentes). Os profs (eu incluído) raramente sabem(os) lidar com a ironia e a resistência.
Mas isso é parte (very important) da profissão. Caso não, dediquem-se à pesca.

Anónimo disse...

não se percebe o que eu quero ?

há quem perceba.

quanto a si pirata, infelizmente percebe-se o que quer.

8 e coisa 9 e tal disse...

Cof cof.

Quem dá aulas e nunca se riu com o aluno cromo que não dá uma para a caixa, que atire a primeira pedra.

Claro que estou de acordo com o nerd e o onda curta, os professores servem para educar,logo para fazerem perguntas inteligentes para conseguirem ter respostas inteligentes. Mais, usarem o semestre ou o ano lectivo para darem uma educação inteligente. Ou seja, ensinar a questionar, que é o problema maior com que me deparo. Depois de mais de 12 anos habituados a debitar, os alunos têm dificuldade em interpretar e questionar.

em vez de dizer que os meninos são uns anormais, é mais produtivo tentar mudar essa situação. A mim chamam-me lírica e romântica, e outros epitotos que tais. Aos demais eu chamo acomodados. Manias.

Anónimo disse...

absolutamente inúteis e irrelevantes são (atenção: neste caso) os seus comentários. você às vezes (atenção: às vezes) mais parece que tem na cabeça, em vez de miolos, um prontuário da língua portuguesa e meia dúzia de piadas estafadas de que se socorre quando se trata de desqualificar alguém.
quando tiver ataques de "comentação" compulsiva e inútil faça ponto cruz ou arraiolos. sempre fazia algo de útil.

Anónimo disse...

o post em si é divertido e revela que o peter tem um pouco de poeta publicitário dentro dele.

com um pouco mais de estudo poderia até achar beleza no binómio de newton e assim não seriamos tão poucos.

o comentário vem a propósito de, e passamos a citar "nesta onda...", ou seja mantendo-se no espirito da coisa.

e o tal puto acertou direito (pun intended) na vocação. a resposta que deu mostra isso mesmo, e augura-se-lhe um brilhante futuro na barra.

8 e coisa 9 e tal disse...

há alguns alunos que merecem sem dúvida o prémio criatividade, o peter é um sério candidato.

ainda a propósito de professores e perguntas, lembrei-me que num teste de inglês no 8º ano me marcaram injustamente mal uma pergunta. A senhora queria que usássemos os comparativos (mais que, menos que) e tinha deixado espaços em branco numas frases. Eu pus "the horse is less intelligent than the donkey" e a senhora marcou errado, apesar de estar gramaticalmente correcto, por achar que os burros fazem juz ao seu nome. Do alto dos meus 13 anos tive de lhe explicar que isso não era correcto, e que ela tinha de avaliar os meus conhecimentos de língua inglesa e não de zoologia (apesar de mesmo estes serem melhores que os dela). Ganhei a discussão.

(continuo a ser chata, mas mais sofisticada...)

quanto a perguntas de duvidosa intenção, lembro-me de uma na faculdade que tinha por hábito perguntar "diga tudo o que sabe sobre x" (sendo que x podia ser uma coisa qq). Ora, como avalia ela uma resposta fazendo uma pergunta destas? Se eu souber um detalhe e outro souber dois, como pode ela dizer que o outro respondeu melhor que eu, se a pergunta é diga o que sabe?!