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Só mais tarde é que o meu irmão se começou a aperceber que não temos de ensinar os meninos a lutarem porque, apesar das formas tradicionais de construção de identidade masculina estarem associadas à violência, à competição, ao poder sobre o outro, essa não é a ideologia que muitos de nós, homens e mulheres, desejamos para a "construção" de seres humanos, no actual mundo em que vivemos, mundo cansado de tantas guerras, mortes, violência, chacinas, refugiados, deslocados, pobres. A relação com o outro/a, seja a nível individual ou colectivo, não pode ter como código principal a agressão física, psicológica, económica e social desse outro/a.
E isso, tanto homens como mulheres temos de ir (re)aprendendo, poquito a poquito.
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