17 setembro 2007

Conversa numa porta qualquer

Lá fora vozes de pessoas que dormem na rua. Passei por eles há pouco, sentados com uma garrafa de vinho numa porta qualquer, o intervalo de quem passa o dia a arrumar carros (mais para a esquerda, torça, está bom) e descansa com garrafas vazias e conversas desarrumadas. Eu sou feito de água e qualquer dia rebento, disse enquanto entornava o resto do vinho. É por isso que bebo isto, para não rebentar.

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