Às 5 da tarde de ontem lá estive eu agarrado à TV. Sem envergar a correspondente camisola, que me tinha prometido comprar, porque as lojas da especialidade só têm mesmo é camisolas do Ronaldo e da Ronalda. Deprimente. Depois de ir a umas 10 lojas perdi a cabeça e perguntei ao sorridente vendedor se ele não tinha vergonha na cara de não ter a camisola da mais nobre e admirável selecção Portuguesa de todos os tempos... Uma vergonha, meus Senhores... Mas o que eu não estava preparado era para aquele hino.... meu Deus, ver o Cordeiro da Académica, um gajo de 140 Kg, a cantar e a chorar copiosamente foi uma coisa para não esquecer. Eu chorei com o Cordeiro. O Caso dele merece ser contado em livro e dado como exemplo em todas as escolas. Veterinário de profissão, tirou não sei quantos meses de férias antecipadas para se poder preparar para estar a li e poder chorar à vontade. Para depois se atirar aqueles mariconços de saias e reles tocadores de gaita, como se fosse a última coisa que fizesse na vida. Há uma imagem dele logo na primeira formação ordenada do jogo. Ele está a pilar esquerdo e espera pelo impacto do armário com pernas com quem tinha de encaixar na formação. A cara dele é de determinação misturada com felicidade. Por poder ali estar. Obrigado ao Cordeiro e ao Uva e a todos os outros pela lição de vida. Eu por mim vou continuar à procura da camisola. Quando jogarmos contra a Nova Zelândia lá estaremos todos a olhar os gajos de frente enquanto eles fazem a dança Mahori. Talvez o Cordeiro reuna a malta para lhes dar resposta com um vira Minhoto. Os Neo-Zelandeses vão tremer. Ninguém está preparado para enfrentar um Vira Minhoto. Quando for grande quero ser como o Cordeiro.
eu de rugby percebo pouco; em compensação dos rugbistas gosto muito. Lembro-me de ficar sentada, caladinha, ao lado do meu pai a ver o torneio das 5 nações - ele a achar que me estava a educar para a compreensão do desporto, eu maravilhada com as pernas e a virilidade aparente dos jogadores.
Entre um rugbista e um cavador de batatas mon coer balance.
O vira minhoto era bem pensado. Pergunto-me se a chula não resultaria melhor.
Além de partilhar com a D. Ester o gosto pelas pernas dos meninos, o Manyfaces acertou na mouche:"(...)para se poder preparar para estar ali e poder chorar à vontade. Para depois se atirar aqueles mariconços de saias e reles tocadores de gaita, como se fosse a última coisa que fizesse na vida." Tenho muito orgulho dos nossos rapazes que, sabendo bem demais ao que iam, foram e bateram-se como os valentes que são, como os valentes que choram quando o hino toca porque representam um país, uma Nação! Fossemos nós todos um pouco como eles! E venha daí o vira, a chula, o bailinho ou o pézinho!!
3 comentários:
Às 5 da tarde de ontem lá estive eu agarrado à TV. Sem envergar a correspondente camisola, que me tinha prometido comprar, porque as lojas da especialidade só têm mesmo é camisolas do Ronaldo e da Ronalda. Deprimente. Depois de ir a umas 10 lojas perdi a cabeça e perguntei ao sorridente vendedor se ele não tinha vergonha na cara de não ter a camisola da mais nobre e admirável selecção Portuguesa de todos os tempos... Uma vergonha, meus Senhores...
Mas o que eu não estava preparado era para aquele hino.... meu Deus, ver o Cordeiro da Académica, um gajo de 140 Kg, a cantar e a chorar copiosamente foi uma coisa para não esquecer. Eu chorei com o Cordeiro. O Caso dele merece ser contado em livro e dado como exemplo em todas as escolas. Veterinário de profissão, tirou não sei quantos meses de férias antecipadas para se poder preparar para estar a li e poder chorar à vontade. Para depois se atirar aqueles mariconços de saias e reles tocadores de gaita, como se fosse a última coisa que fizesse na vida. Há uma imagem dele logo na primeira formação ordenada do jogo. Ele está a pilar esquerdo e espera pelo impacto do armário com pernas com quem tinha de encaixar na formação. A cara dele é de determinação misturada com felicidade. Por poder ali estar.
Obrigado ao Cordeiro e ao Uva e a todos os outros pela lição de vida. Eu por mim vou continuar à procura da camisola. Quando jogarmos contra a Nova Zelândia lá estaremos todos a olhar os gajos de frente enquanto eles fazem a dança Mahori. Talvez o Cordeiro reuna a malta para lhes dar resposta com um vira Minhoto. Os Neo-Zelandeses vão tremer. Ninguém está preparado para enfrentar um Vira Minhoto.
Quando for grande quero ser como o Cordeiro.
eu de rugby percebo pouco; em compensação dos rugbistas gosto muito. Lembro-me de ficar sentada, caladinha, ao lado do meu pai a ver o torneio das 5 nações - ele a achar que me estava a educar para a compreensão do desporto, eu maravilhada com as pernas e a virilidade aparente dos jogadores.
Entre um rugbista e um cavador de batatas mon coer balance.
O vira minhoto era bem pensado. Pergunto-me se a chula não resultaria melhor.
Além de partilhar com a D. Ester o gosto pelas pernas dos meninos, o Manyfaces acertou na mouche:"(...)para se poder preparar para estar ali e poder chorar à vontade. Para depois se atirar aqueles mariconços de saias e reles tocadores de gaita, como se fosse a última coisa que fizesse na vida."
Tenho muito orgulho dos nossos rapazes que, sabendo bem demais ao que iam, foram e bateram-se como os valentes que são, como os valentes que choram quando o hino toca porque representam um país, uma Nação! Fossemos nós todos um pouco como eles!
E venha daí o vira, a chula, o bailinho ou o pézinho!!
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