De cada vez que alguém morre num filme, numa canção, numa notícia, és tu que morres. Quando choro, e ainda acontece sempre, és tu. Agora que é a primeira vez que oiço aquele fado do Camané depois de o termos ouvido todos na Estrela e de ter tentado sem sucesso ouvi-lo sozinha, penso se algum dia terei esta saudade sem desesperar nela. Toda a gente prometeu que ia ser mais fácil e nada. Não é mais fácil. Nada na ideia da tua ausência é mais fácil. Tu morreste. E de cada vez que me lembro disto só piora.
5 comentários:
o luto por morte é das coisas mais dificeis e com mais avanços e retrocessos que existe.
um beijo solidário
cs
outro.:)
:(
e outro...
falar desta maneira tao bela da morte parece que ajuda a tornar mais leve a sua presenca (ou a sua ausencia). abracos desta que te quer.
o tempo não cura tudo. Essa é das mentiras mais desbragadas que por aí circulam.
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