08 setembro 2007

Quem à janela

De cada vez que alguém morre num filme, numa canção, numa notícia, és tu que morres. Quando choro, e ainda acontece sempre, és tu. Agora que é a primeira vez que oiço aquele fado do Camané depois de o termos ouvido todos na Estrela e de ter tentado sem sucesso ouvi-lo sozinha, penso se algum dia terei esta saudade sem desesperar nela. Toda a gente prometeu que ia ser mais fácil e nada. Não é mais fácil. Nada na ideia da tua ausência é mais fácil. Tu morreste. E de cada vez que me lembro disto só piora.

5 comentários:

cs disse...

o luto por morte é das coisas mais dificeis e com mais avanços e retrocessos que existe.


um beijo solidário

cs

JPN disse...

outro.:)

sem-se-ver disse...

:(

e outro...

sete e pico disse...

falar desta maneira tao bela da morte parece que ajuda a tornar mais leve a sua presenca (ou a sua ausencia). abracos desta que te quer.

Anónimo disse...

o tempo não cura tudo. Essa é das mentiras mais desbragadas que por aí circulam.