12 setembro 2007

Eu não sei como é que se chegaram aos números que suportam estas decisões. Apesar de tudo, quero crer que alguém, algures, ainda quer o bem do país e, de boa fé, presumo que as decisões sejam tão próximas quanto possível das que são precisas, mas fico sempre com a sensação de que se está a esvaziar o resto do país de bens essenciais como a saúde, a educação e serviços. Li no outro dia que, algures, uma criança chorava por ter perdido a escola da sua aldeia. Fiquei triste por ela....
A ideia de um país moderno, alfabetizado, desenvolvido, onde cada um tenha o seu lugar e seja feliz a fazer o que faz, é uma ideia que me persegue há anos e tento dar a minha quota parte para que se realize. O que nunca percebi é porque é que existe a ideia generalizada que, para isso, só há uns quantos - poucos - trabalhos dignos e que todos os outros resultam de falta absoluta de informação/formação e são quase degradantes da condição de homem moderno. Será que os meninos pastores, por também serem pastores, não podem ser felizes e não podem tomar a decisão de quererem continuar a ser pastores quando crescerem? Ou isso só é legítimo e de aplaudir para os urbano-desiludidos?

2 comentários:

sem-se-ver disse...

concordo tanto mas tanto mas tanto mas tanto consigo

8 e coisa 9 e tal disse...

obrigada!!! já pensava que era a única!!