09 março 2007

alegrias da maternidade

Há várias semanas tinha combinado, ia finalmente desoprimir-me, ver a minha múltipla nas suas lides de actriz experimental, ver as minhas amigas, dançar. Tudo ia bem, fui jantar com dois amigos, fomos para o teatro, comprámos os bilhetes, os amigos começaram a chegar, que bom sair de casa, há tanto tempo! Quando se está em casa muito tempo, qualquer coisa fora desta é uma festa, a cidade iluminada, as lojas fechadas com as montras iluminadas, os abraços de quem não se vê há muito tempo, uma imperial fresquinha, o tumulto de um teatro cheio, as filas de gente para chegar ao nosso lugar. Sentámo-nos, fecharam as luzes, o espectáculo vai começar, que excitação... trimmm, merda, o telemóvel, esqueci-me de o desligar, é de minha casa, sim, o que se passa? A filha está com febre e com dificuldades em respirar, derivado à tosse com que anda. Pode não ser nada de grave, pode ser que sim, não dá para ter dúvidas. Despedidas rápidas, atabalhoadas, rumo a casa com a certeza de que não posso deixar de ir e fodida por ter de o fazer. Malditas alegrias da maternidade.

6 comentários:

dizia ela baixinho disse...

ó querida múltipla... deixa lá, p a semana (ainda) há mais. e se calhar mais do q p a semana, a avaliar pelo êxito estrondoso da peça!

as melhoras da filha e um beijo!

nos braços do amaral disse...

abraço solidário. deixa lá que havemos de ter a desforra. beijoss

outroblog disse...

:(
e ela já está melhor. boa saída para a semana
:)

D. Ester disse...

bem te buscava com os olhos, mas senti-me dentro de um fado "procuro e nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaao t'encontro".
Beijos de melhoras e para a semana há mais.

nove e tal disse...

ou serão as 'alergias' da maternidade?

dá cá um beijo e toma lá um abraço, múltipla querida.

8 e coisa 9 e tal disse...

ela já está melhor já... parece que adivinham quando a mãe quer sair e ter um tempo só para ela. Para a semana não há mais pois agora vou uma semana para o norte para plantar batatas, nem sempre há outras dias ou outras semanas nestas conciliações da vida, mas enfim, tudo se vai dando...acho que os primeiros 18 anos são os piores