A água continua a passar por baixo da ponte...Há uns tempos falou-se por aqui no povo cigano e nas dificuldades de integração que existem entre este e os não ciganos. A solução encontrada pela Câmara Municipal do Porto para "integrar" a comunidade cigana de Bacelos num processo de realojamento que considera urgente, revela nitidamente abuso de poder ao não considerar as características étnicas e os interesses desta comunidade na toma de decisão sobre esta situação. É um exemplo práctico de como o poder político, neste caso a Câmara Municipal do Porto, se sobrepõe aos direitos desta comunidade, e vai contra as orientações de outro poder político, a Segurança Social. Leiam mais aqui.
30 março 2007
Direitos por linhas tortas
A água continua a passar por baixo da ponte...Há uns tempos falou-se por aqui no povo cigano e nas dificuldades de integração que existem entre este e os não ciganos. A solução encontrada pela Câmara Municipal do Porto para "integrar" a comunidade cigana de Bacelos num processo de realojamento que considera urgente, revela nitidamente abuso de poder ao não considerar as características étnicas e os interesses desta comunidade na toma de decisão sobre esta situação. É um exemplo práctico de como o poder político, neste caso a Câmara Municipal do Porto, se sobrepõe aos direitos desta comunidade, e vai contra as orientações de outro poder político, a Segurança Social. Leiam mais aqui.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
passa por baixo das pontes e por baixo das tendas (daqueles q ainda acampam). mas não só: a infra-humanidade a q esta população está sujeita não tem explicação possível. estas e outras situações exigem uma denúncia no tribunal internacional dos direitos humanos. Já!
Força, adiante, as denúncias não caem do céu, portanto alguém tem de as fazer...Felizmente são cada vez mais as organizações que trabalham pelos direitos do povo cigano e que se movimentam por isso. Eu como a minha capacidade cidadã não dá para tudo o que eu queria, assino todas as petições que queiram, mas mais não me dá.
Enviar um comentário