Ela gosta dele, não sabe, mas supõe-se que muito.
Ele gosta dela, não sabe, mas talvez mais do que imagina.
Querem estar um com o outro pois tal como dois imãs de polaridades diferentes se atraem e fazem sentido juntos.
Ela habituou-se a estar sem ele.
Ele não aguenta muito tempo sem a ver.
Ele tomou uma decisão que ela não compreende.
Ela não encontra sentido naquilo que ele quer.
Ele fica surpreendido dela pensar nele todos os dias.
Ela fica surpreendida de ele se surpreender e de pensar nela também.
E assim vão caminhando juntos ainda que pareça que em separado se encontram.
E assim vão caminhando separados com encontros e desencontros, com conversas e desconversas, com tentações frustradas de não se poderem tocar mas de fazerem amor com os olhos com as palavras com os pequenos toques inesperados no braço e debaixo da mesa.
Ela não sabe se ele sabe o quanto lhe custa não o ver e vê-lo, falar com ele e não falarem, ele existir na sua vida e as tentativas que ela faz para ele se afastar.
Ele acusa-a de ela não pensar nele e naquilo que ele sente.
Mas que pode ela fazer se a espinha grossa que lhe está cravada na garganta não teima em sair?
2 comentários:
esta tampa faz parte da abominável categoria "não és tu, sou eu". Detesto.
Pois eu gostei, Oito. E acho que e mais uma tampa tipo 'toma la da ca, hoje tomas tu, hoje tomo eu'. Partilhar e saudavel.
Enviar um comentário