Hoje apareceste, nao sei quem és exatamente mas eras tu de certeza, apareceste nua na cama onde eu dormia com o meu homem, dizias tenho frio, como diz a minha filha quando se quer meter na nossa cama. A tua nudez parecia imensa apesar da tua magreza, o teu sexo depilado era uma montanha majestosa que me invadiu os olhos e me entrou pelo corpo dentro, uma montanha imensa que eu nao era capaz de escalar apesar de todo o desejo de alcançar o teu cume. Convidei-te a deitar e de montanha transformaste-te num imenso areal com dunas. Pedi ao meu homem que brincasse com a tua areia e a transformasse num castelo, que revolvesse as tuas ondas como tao bem o faz comigo, eu nao era capaz, nao sei tocar um corpo igual ao meu, nao conheço o corpo feminino, é para mim um misterio maior que a fisica quantica. Timidamente disse, dá-me os teus pés, e com toda a sabedoria que as minhas maos gretadas sao capazes, massajeei os teus pés devagar, explorando cada milimetro, enquanto olhava deleitada esse areal como uma praia exótica das costas do Indico. O despertador tocou, procurei debaixo da manta e já nao estavas lá, partiste de novo para o fundo do meu inconsciente mas nem as duas chavénas de café que já tomei conseguiram apagar a força da natureza que entrou em mim.
4 comentários:
Grande escrita, grand'autora.
gostei! sobretudo da transformação do cume em areal...mas gostei essencialmente de haver 3 numa mesma cama de sonhos...não sabes tocar um corpo igual ao teu?? como isso é possível??...talvez peças ao outro para que lhe toque a ela para poderes ver como seria no caso de ele tocar-te a ti...é uma óptima solução/jogo..digamos que seria uma espécie de sedução eroticamente avançada.
heheheheheh
sonhos destes colam-se à pele e viram o dia do avesso. Bom dia para ti, oito.
querida Oito, em vez do café, que dá assim sobressaltos, porque não um cházinho?
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