31 janeiro 2010

que estranha forma de vida

duas amigas sentadas em frente a corações feitos de talheres de plástico retorcido, a descobrirem as sombras e luzes na filigrana daqueles objectos perfeitos, a espantarem-se com os fados que foram compostos só para elas naquela sala onde pessoas e famílias entravam e saíam,
duas amigas encostadas uma à outra, a verem coisas que mais ninguém via nem ouvia,
pessoas e famílias entravam e saíam enquanto o quase choro da comporta se entreabria devagar



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