Passo mesmo ao teu lado mas tu não estás lá. Estás perto de qualquer coisa que não de mim. Intensamente perto daquilo que eu não sou. E eu passei a ser uma verdade criada por ti, sem actos nem palavras que te detenham, comprovada pelas memórias do nosso, teu, meu passado, confirmada pelas imagens do teu novo presente.
A minha defesa não existe nem nunca existiu. Eu sou um e outro e outro e outro, sem nunca poder cair, como a lágrima, vertical.
1 comentário:
terei sido eu a escrever isto?
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