Há uns tempos atrás foi notícia nos jornais e na blogosfera o facto dos portugueses fazerem mais sexo que os espanhóis e o seu gosto pelo sexo anal. Como se fala só em portugueses e não se diz se são homens ou mulheres (a linguagem jornalística insiste teimosamente que o sujeito masculino representa os dois sexos) pareceria que são os homens e as mulheres portuguesas que gostam de praticar sexo anal. Contudo, o que me pareceria mais próximo da realidade é que os homens portugueses heterosexuais gostam de praticar sexo anal com as suas companheiras, ou que as mulheres gostam do sexo anal.
Mas era capaz de pôr as minhas mãos no fogo e não me queimar como os homens portugueses heterosexuais são ainda resistentes a descobrir a fonte de prazer dos seus ânus. Como ainda predomina no imaginário colectivo que o sexo anal nos homens está associado à homosexualidade, a maior parte dos portugueses heterosexuais continua a oferecer resistência em adoptar comportamentos que se afastem da masculinidade tradicional e diz cuscredo, eu cá não sou desses, não gosto que me vão ao cu. E enquanto continuam a pensar assim, limitam a descoberta desse maravilhoso orifício do corpo humano, que paradoxalmente serve para libertar-nos dos nossos dejectos e tem imensas terminações nervosas que são uma fonte de prazer incríveis.
Mas era capaz de pôr as minhas mãos no fogo e não me queimar como os homens portugueses heterosexuais são ainda resistentes a descobrir a fonte de prazer dos seus ânus. Como ainda predomina no imaginário colectivo que o sexo anal nos homens está associado à homosexualidade, a maior parte dos portugueses heterosexuais continua a oferecer resistência em adoptar comportamentos que se afastem da masculinidade tradicional e diz cuscredo, eu cá não sou desses, não gosto que me vão ao cu. E enquanto continuam a pensar assim, limitam a descoberta desse maravilhoso orifício do corpo humano, que paradoxalmente serve para libertar-nos dos nossos dejectos e tem imensas terminações nervosas que são uma fonte de prazer incríveis.
Por isso, queridas amigas portuguesas, está na hora de comprar um busto de Napoleão para pôr ao lado da mesa de cabeceira e ajudar os nossos homens a descobrirem novos prazeres do seu corpo, tanto tempo reprimidos.
10 comentários:
em duas palavras:
bru, tal!
muitos parabéns!
E o inverso também é verdade?
"Como ainda predomina no imaginário colectivo que o sexo vaginal está associado à heterosexualidade, a maior parte dos portugueses homosexuais continua a oferecer resistência em adoptar comportamentos que se afastem da sua via tradicional e diz conacredo, eu cá não sou desses, não gosto de me armar em macho. E enquanto continuam a pensar assim, limitam a descoberta desse maravilhoso orifício do corpo humano, que (...) tem imensas formas, texturas e comportamentos que são uma fonte de prazer incríveis."
Apesar disso, dou-lhe os parabéns pois foi a única que foi directa ao assunto.
As postas das suas colegas são autênticos meta-bustos.
Antes de discutir o inverso gostava que me desse a sua opinao sobre o tema do post.
A questao nao é de mudar a orientaçao sexual, embora eu ache que ela é cambiante ao largo da nossa vida e por isso também quem se assume como homosexual pode nalguma altura da sua vida amar e desejar uma pessoa do sexo oposto.
A questao era mais de, com o companheiro ou companheira que temos, nao limitar o prazer do nosso corpo nem o do outro/a por preconceitos que já está mais que na altura de pormos de lado.
conacredo, dorean, colegas são as putas. De metabusto em metabusto até à vitória final.
hmmm...
primeiro, a série "Vibradores", depois disso, conselhos do tipo "Gajas, 'bora lá ir ao cú aos gajos porque é muita bom os coitados é que ainda não sabem?"
é só uma espécie de "feeling" mas não me parece que seja uma campanha bem sucedida, isto sou eu a dizer, sei lá.
por uma questão de linguagem, o que é que fica exactamente "ao lado da mesa de cabeceira" ?
sugestão: porque não ajudar os (vossos/nossos) homens a descobrir aquilo que lhes dá prazer quando eles dizem aquilo que lhes dá prazer?
Cara d.inês sequiosa,
Se eu quisera chamar "puta" a alguém, teria escrito "putas".
Cara 8 e coisa,
O prazer sexual seria um pouco aborrecido se estivesse limitado ao estímulo de terminações nervosas. Deixe lá o cérebro ter os seus preconceitos que estes são-lhe necessários para dar outras cores ao acto.
Agora, se na última frase do comentário quis expressar o seu desejo de supremacia da intimidade e confiança no outro sobre valores sociais dominantes, então não poderia estar mais de acordo. Mas olhe que não se apanham moscas com vinagre...
Moscas não, já moscos é outra história
Moscas não? Então não era "cambiante"?
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