E agora eu era tua escrava e velava o teu corpo adormecido à noite, decorava os rios das tuas veias, os ângulos e curvas das tuas colinas, numa silenciosa lição de geografia. E agora eu era tua escrava e servia-te o meu corpo ao jantar, o meu corpo em pedaços que são afinal todos teus e só por um estranho acaso estiveram à minha guarda durante estes anos. E agora eu era tua escrava e abandonava-me a ti para que me usasses como e quando quisesses, um tapete um objecto um bicho. E agora eu era tua escrava, abria-te o peito e lambia o teu coração até que ele não fosse nada mais do que uma bomba perfeita coberta pelo meu amor líquido por ti.
5 comentários:
que bom brincar assim...
vai lá vai.. :))
(amei o texto!)
E agora eu era tua escrava e deixava que me abrisses pequenos sulcos na carne para te vêr sorrir de prazer. E agora eu era tua escrava e deixava que me sorvesses as pequenas gotas de sangue misturadas com o suor e assim possuíres a minha alma, o meu corpo, a minha essência.
e agora eu chegava aqui e ficava cheia de saudades pelos dias em que não pude vir
genial!
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