Era uma vez um rapaz. Era um rapaz qualquer, igual a tantos outros.
Um dia, acidentalmente, engoliu uma mosca.
Tempos mais tarde, a contra gosto, teve que engolir um sapo. Tomou um alkazeltzer para facilitar a digestão.
Outro dia, por curiosidade, resolveu engolir um coelho. Para o tirar de lá de dentro foi o cabo dos trabalhos, tiveram que chamar um mágico.
Mas nada a fazer, tinha tomado o gosto pela deglutição de animais. Começou a frequentar diariamente o zoo: nesse período engoliu um macaco, um koala, um pica-pau e até uma jibóia.
Depois passou a animais de porte maior: marcharam um tigre, um gorila, uma ema e um golfinho.
Bastava abrir a boca para se ouvir a selva lá dentro.
Um dia, resolveu concretizar o seu sonho supremo: engolir um rinoceronte. Assim o fez, mas aquele animal caiu-lhe mal. Ficou com azia e foi parar ao hospital.
Depois de libertos os animais, chamaram o psiquiatra de plantão. Prescreveu-lhe medicação e terapia. Passou a ir lá 4 vezes por semana.
Deixou de engolir animais, estava curado.
Morreu de tédio.
Um dia, acidentalmente, engoliu uma mosca.
Tempos mais tarde, a contra gosto, teve que engolir um sapo. Tomou um alkazeltzer para facilitar a digestão.
Outro dia, por curiosidade, resolveu engolir um coelho. Para o tirar de lá de dentro foi o cabo dos trabalhos, tiveram que chamar um mágico.
Mas nada a fazer, tinha tomado o gosto pela deglutição de animais. Começou a frequentar diariamente o zoo: nesse período engoliu um macaco, um koala, um pica-pau e até uma jibóia.
Depois passou a animais de porte maior: marcharam um tigre, um gorila, uma ema e um golfinho.
Bastava abrir a boca para se ouvir a selva lá dentro.
Um dia, resolveu concretizar o seu sonho supremo: engolir um rinoceronte. Assim o fez, mas aquele animal caiu-lhe mal. Ficou com azia e foi parar ao hospital.
Depois de libertos os animais, chamaram o psiquiatra de plantão. Prescreveu-lhe medicação e terapia. Passou a ir lá 4 vezes por semana.
Deixou de engolir animais, estava curado.
Morreu de tédio.
7 comentários:
LInda esta história :)
será contagiosa essa doença? Dá-me ideia que tenho aqui uma pata de antílope encostada à garganta.
Um dia numa sala de espera de um psiquiatra sentei-me ao pé dum tipo com cara de quem precisa mesmo de um psiquiatra. Estavamos os dois sozinhos e calados, eram 10 da noite, eu já tinha lido todas as revistas femininas dos últimos meses. Estava ali a olhar para ele e a pensar na cara miserável do tipo. "Este gajo está completament fucked-up, coitado." Até que fui chamado, levantei-me e dei-lhe a boa noite. Atràs de mim ouvi qualquer coisa, talvez um sorriso, virei-me e era o tipo a falar comigo. "É a tua primeira vez, não? Vai lá então... Estás com cara de quem precisa mesmo de um bom psiquiatra". Saí da sala e antes de entrar no gabinete fui à casa de banho. Para me ver ao espelho.
pra mim saem dois alkazeltzers fashabor que também tou a ouvir a selva cá dentro!!
hahahaha!
Eu engoli um peixe a nascença... e continua ca dentro :p
*
cá para mim o problema são os animais com cornos; até chegar ao rinoceronte a coisa estava sob controle.
Mais, mais!
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