No estúdio, um ecran enorme exibia uma fotografia a preto e branco da carantonha de Sir Winston Churchill. O apresentador do concurso televisivo virou-se para a concorrente e perguntou-lhe quem era aquela pessoa ao que ela respondeu que não sabia. O apresentador condescendente pediu-lhe mais um esforço de memória, "Vá lá, veja lá se consegue adivinhar, olhe, o Salazar ganhou cá em Portugal e este senhor ganhou na Inglaterra...", "Ah", disse a rapariga prontamente, sentindo-se obviamente aliviada., "É o George Bush".
" A joke is a very serious thing."(Winston Churchill)
5 comentários:
E outra, nesse ou em outro concurso:
-Então o que faz, Joaninha?
pergunta o animador daquilo; e ela
- Sou professora...
-Ah... muito bem!
intervem, prazenteiro, a acrescentar 'umas coisas' a fingir proximidade
- E veio cá porquê? Por curiosidade... pelo dinheiro...?
-Vim por solidariedade AO meu marido!
declara impante e baça a tal prof. De português.
a comparação feita pelo apresentador tb não precisa de título, pois não? quanta boçalidade...
Já me contaram que nesse ou noutro concurso uma das meninas - ao lhe ser perguntado quantas ilhas tinha o arquipélago dos Açores - respondeu 1! Outra, ou a mesma, não interessa, também afirmou categoricamente que Africa era um país, e não, não estava a falar de Africa do Sul...
E parece que uma das concorrentes se queixou que estava farta e muito cansada, por ter de ler os jornais todos os dias!
Por mim, nem sei o que pensar... Ultimamente parece que os cromos e as "cromas" nascem espontaneamente em qualquer lugar, deve ser da primavera...
Em qualquer lugar, mesmo.
No "elo mais fraco" francês o concorrente pediu a ajuda do público para saber o que gravitava à volta da terra: 60% do mesmo respondeu "o sol"; 35%, "a lua".
Tudo o que contam é extra!ordinaire.
Qual comparação, feita pelo apresentador!?
A questão que se põe is NOT a very serious joke - esta total ignorância do que são os termos do discurso, comparativo ou com outra forma, pode prejudicar irreversivelmente. Não é uma questão académica ou uma maniazinha de bem-falar ou do rigor. A fala (intelectiva e significante) serve de suporte à civilidade, entendida como transacção complexa.
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