10 abril 2007

IV - A Esperança

Repetíamos, a esperança é a última a morrer. E tudo ia terminando, morrendo sem que déssemos conta, até que já só ficou a esperança sem ninguém que a esperasse.

5 comentários:

gerou-se a confusão natural disse...

Em qualquer sítio há sempre alguém que deposita esperança em qualquer coisa e é ela que lhe permite ir abraçando cada dia que passa. Não percas, cara amiga, essa capacidade.

Anónimo disse...

A esperança nunca fica sozinha; ela alimenta-se do amor de Deus pels criaturas. Quando não houver criaturas também não haverá Deus e portanto não haverá esperança. Deus nunca ficará sozinho enquanto houver criaturas; enquanto houver Deus haverá esperança e enquanto houver criaturas haverá Deus. A esperança é como a vegetação nas estepes; não precisa de alimento que não as próprias criaturas, o seu hálito semi-divino, a capacidade obscura de tudo recomeçar. No mais insondável dos átomos humanos repousa a semente da alegria e do recomeço. Fique o melhor possível :-)

nove e tal disse...

uau!
mensagens bonitas.
gostava de acreditar 'assim'...
:)

8 e coisa 9 e tal disse...

Agradeço as vossas palavras. Eu também acredito que a esperança nunca morre, nem sequer quando fica sozinha, por isso nunca estamos sós. Mas há alturas, em que é isto que sai do coração, e há que deixar sair a tristeza para ver se ela se vai embora, sentá-la no meio da rua, como dizia o Zeca. Ainda quando no momento a seguir já não seja assim.

MiSs Detective disse...

:)