A água não será nunca suficientemente fresca, não saciará jamais a sede.
O pão não terá a textura desejada, as migalhas que dele cairão não servirão sequer para atirar aos pássaros.
O frio habitará sempre aquelas paragens e o calor queimará quando o frio faltar.
O pão não terá a textura desejada, as migalhas que dele cairão não servirão sequer para atirar aos pássaros.
O frio habitará sempre aquelas paragens e o calor queimará quando o frio faltar.
Nada será sempre e sempre será nada.
Nunca. Nada.
2 comentários:
Se esta é praga ou rogação mais gravosa só a de D. Teresa:
"Afonso Anriquez, meu filho, prendeste-me e metestes-me em ferros e deserdaste-me da terra que me leixou meu padre, e quitastes-me de meu marido. Rogo a Deus que preso sejades, assi como eu sõo. E porque me metestes nos meus pees ferros, quebrantadas sejam as tas pernas com ferros. E mande Deus que se compra esto."
E cumpriu-se!
Pouco depois, no assalto a Badajoz, Afonso ficou com uma perna partida por ter batido no ferrolho da porta da muralha e foi aprisionado. Cativo, trocou a liberdade pela jura de nunca mais montar a cavalo para atacar o rei de Badajoz. Porém, aldrabão como todos os condes de então, logo que se viu curado passou a correr o campo fazendo-se transportar numa padiola!
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