03 julho 2006

código da estrada I

Confesso tudo. Confesso os crimes, os castigos, os impossíveis e os imaginários e até mesmo aqueles que fiz.
Confesso. Tudo. Confesso o que vi e o que não vi, que estive lá e onde nunca estive. Confesso tudo e nem questiono.
Nada. Não questiono nada. Não questiono onde estive, onde estiveste, onde isto vai parar nem sequer o que significa.
Não questiono nada. Não questiono o concreto, o absoluto nem o abstracto. Não questiono nada porque a tudo lhe dei o nome de "inquestionável". Porque me convém.
Convém-me. Convém-me não saber nada e convém-me não mostrar nada. Convém-me não ter medo e o medo é consequência do saber. Convém-me não ter incertezas e a incerteza é consequência do não saber. Por isso não questiono.
E como não questiono nada, tudo é possível, por isso confesso. Confesso tudo.
Existe apenas um senão. Eu, como alguém já disse antes de mim, "Não sou um nem sou o outro (...)".

3 comentários:

Anónimo disse...

a pedido de várias famílias, regressou o codigo da estrada. Ainda bem

Anónimo disse...

yeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeees.
Halleluia Praise the Lord!

Anónimo disse...

Pois e isto é só o artigo I. Deve haver mais concerteza. Ficamos à espera.

Mudando de assunto: que se passa com o estado de saúde da 7-8-9 e tal adoentada? Teve um acident´?