Já que parece ser o tema da estação (com o calor e os passarinhos a chilrear), apesar de aqui no 8ecoisa9etal não costumarmos falar de sexo, abramos uma excepção. Mas não se entusiasmem porque não veio para ficar. Nós é mais sete palmos de terra que sexo na cidade.
Sexo é bom. Melhor ainda é fazer amor com pica. Mas de qualquer forma, uma queca faz bem a muitas coisas. Ao ego, à pele, aos músculos, ao humor (especialmente ao matinal, que é o que mais precisa de manutenção).
É bom que finalmente as mulheres falem disso. Seja de uma forma mais discreta ou mais aberta, com linguagem elaborada ou com palavrões. Quer dizer que podemos assumir o que somos e falar sobre isso. E todos sabemos quanto isso faz falta. Falar.
Na altura das descobertas sexuais eu e as minhas amigas falávamos de tudo. De como ele nos tinha tocado, de como nós os tínhamos tocado, do que tínhamos gostado mais e menos. Aprendi imenso assim. Sei que há mulheres que não o fazem, e imagino a quantidade de espalhanços que isso deve ter dado.
Tenho uma amiga mais nova que se guardou muito tempo para a “altura ideal”. Dei por mim um dia a dar-lhe uma lição teórica sobre sexo no feminino.
Que ia ser muito agradável, iria ter sensações muito interessantes, mas que era normal não ter orgasmo logo das primeiras vezes, especialmente alguém que se guardou tanto tempo e seguramente teria algumas ideias preconcebidas sobre esse momento.
Expliquei-lhe que era muito importante a confiança no rapaz com quem estava, falar com ele sobre as sensações que lhe provocava o que ele lhe fazia, as vontades de experimentar coisas que ele não tinha tentado. Que o orgasmo vem com a confiança e a entrega, e que a segunda precisa da primeira. E uma vez conquistado o primeiro começa-se à procura dos outros, e a perceber como funciona o nosso corpo.
Que é importante que conheçamos o nosso sexo, as suas curvas, texturas e reentrâncias. É mais escondido e elaborado que o deles, tem muitos matizes e dá prazeres diversos quando usado de maneiras diferentes. E como eles não têm um igual precisam de orientação. Eles NÃO sabem tudo.
Que se deve fazer o que se gosta, nunca nada por obrigação. Não há nada menos atraente do que estar com alguém que não tem prazer no que está a fazer, que se limita a ir fazendo os movimentos sem emoção.
Experimentar de tudo, não repetir se não se gosta (volta-se a aplicar a regra da não obrigação).
Não ter vergonha do corpo, não é preciso ser a Elle MacPhearson ou do Mark Van der Loo para ser desejável.
Quando se souber fazer bem devagar pode-se passar às rapidinhas. Estas dão o prazer de um mini magnum, as outras de uma caixa de 1 litro do santini.
Há tantas outras coisas, mas dependem tanto de cada um/uma. É como as cores, há quem goste sempre das mesmas, aqueles que vão variando, outros que se vestem com todas as cores do arco-íris.
Mas o mais importante mesmo: não há ninguém “bom na cama” no absoluto. Há pessoas que funcionam bem juntas.
Sexo é bom. Melhor ainda é fazer amor com pica. Mas de qualquer forma, uma queca faz bem a muitas coisas. Ao ego, à pele, aos músculos, ao humor (especialmente ao matinal, que é o que mais precisa de manutenção).
É bom que finalmente as mulheres falem disso. Seja de uma forma mais discreta ou mais aberta, com linguagem elaborada ou com palavrões. Quer dizer que podemos assumir o que somos e falar sobre isso. E todos sabemos quanto isso faz falta. Falar.
Na altura das descobertas sexuais eu e as minhas amigas falávamos de tudo. De como ele nos tinha tocado, de como nós os tínhamos tocado, do que tínhamos gostado mais e menos. Aprendi imenso assim. Sei que há mulheres que não o fazem, e imagino a quantidade de espalhanços que isso deve ter dado.
Tenho uma amiga mais nova que se guardou muito tempo para a “altura ideal”. Dei por mim um dia a dar-lhe uma lição teórica sobre sexo no feminino.
Que ia ser muito agradável, iria ter sensações muito interessantes, mas que era normal não ter orgasmo logo das primeiras vezes, especialmente alguém que se guardou tanto tempo e seguramente teria algumas ideias preconcebidas sobre esse momento.
Expliquei-lhe que era muito importante a confiança no rapaz com quem estava, falar com ele sobre as sensações que lhe provocava o que ele lhe fazia, as vontades de experimentar coisas que ele não tinha tentado. Que o orgasmo vem com a confiança e a entrega, e que a segunda precisa da primeira. E uma vez conquistado o primeiro começa-se à procura dos outros, e a perceber como funciona o nosso corpo.
Que é importante que conheçamos o nosso sexo, as suas curvas, texturas e reentrâncias. É mais escondido e elaborado que o deles, tem muitos matizes e dá prazeres diversos quando usado de maneiras diferentes. E como eles não têm um igual precisam de orientação. Eles NÃO sabem tudo.
Que se deve fazer o que se gosta, nunca nada por obrigação. Não há nada menos atraente do que estar com alguém que não tem prazer no que está a fazer, que se limita a ir fazendo os movimentos sem emoção.
Experimentar de tudo, não repetir se não se gosta (volta-se a aplicar a regra da não obrigação).
Não ter vergonha do corpo, não é preciso ser a Elle MacPhearson ou do Mark Van der Loo para ser desejável.
Quando se souber fazer bem devagar pode-se passar às rapidinhas. Estas dão o prazer de um mini magnum, as outras de uma caixa de 1 litro do santini.
Há tantas outras coisas, mas dependem tanto de cada um/uma. É como as cores, há quem goste sempre das mesmas, aqueles que vão variando, outros que se vestem com todas as cores do arco-íris.
Mas o mais importante mesmo: não há ninguém “bom na cama” no absoluto. Há pessoas que funcionam bem juntas.
9 comentários:
querida oitoecoisa,
para comemorar a perda da virgindade deste blogue, là vou ter eu q abrir uma garrafita de... bom, passo a publicidade. Cheers, darling!
sr. pirata, isso é q foi uma rentrèe elegante. uma saude p si tambèm.
Discordo em absoluto do último parágrafo
querida oito e coisa, grande post sobre este tema tão amplo. Só queria acrescentar uma máxima para a tua amiga mais nova que lhe pode ser útil: não há uma sem cinco... ou seja que da primeira vez que se está com alguém nem sempre é tão bom como depois nas vezes seguintes, pois o sexo, ou a sexualidade, também se vai construindo(e desconstruindo) com o/a outro/a.
E sr pirata, quem porfia sempre alcança...
"Quando se souber fazer bem devagar pode-se passar às rapidinhas".
Hummm... Nao sei se concordo com a ordem dos factores. Aqui acho se aplica a propriedade distributiva da multiplicaçao: pode-se passar do fazer bem devagar para as rapidinhas, assim como iniciar-se nas rapidnhas e com a experiencia - acabar no devagar. foi o meu caso. mas acho que nao sou a unica. serà por isso q dizem q a maturidade sexual das mulheres atinge a sua plenitude na magnifica dècada dos 30 e picos? fica a interrogaçao. e vivam as balsaquianas!
caro pirata: de nada. obrigado pela ideia e elogio.
noveetal: um grande tchin para ti também! esta posta tb é um bocadinho tua...
excepção: viva a democracia e os que nela vivem
querida seteepicos: excelente ideia. ainda hoje outra pessoa me lembrou do mesmo, e nem pensei nisso ao escrever a posta. Terei de analisar a questão internamente!
diziaela baixinho: pois. a ordem dos factores é arbitrária. em podendo recomendo começar pelas lentas. eu tb comecei pelas rápidas e não teve tanta graça.
Pois estou inteiramente de acordo. boa sintonia e mesmo comprimento de onda são fundamentais mas a ordem dos factores varia de caso para caso. Também teria o seu encanto ver aqui abordado, com a mesma elegância e postura senhoril, o sexo puro e duro com desconhecidos ou a versão mais soft do one nigth stand. E dizem vocês: não querias mais nada onda curta!
caro onda curta, ao menos faz a pergunta e dá a resposta!
elegância e postura senhoril? ora toma!
Não esquecer que onda curta é sinónimo de frequência elevada.
E que duas ondas de comprimento quasi-igual podem produzir batimentos.
Sempre se adianta que a mistura de ondas de diferente comprimento e/ou fases diferentes dá azo a belas representações gráficas conhecidas como "Figuras de Lissajous" que é como quem diz o "Kamasutra dos ratos de laboratório"
Lá se foi mais um fusível :(
Back to drawing board
caro nerd, à sua conta fui ver o que eram as ditas figuras.
"dois movimentos harmónicos simples coplanares e de direcções perpendiculares entre si resultam numa figura de Lissajous"
Gostei. Obrigada.
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