16 junho 2006

Alguém pode atirar a primeira pedra?

If it wasn't for marriage, men would go through life thinking they had no faults at all.

8 comentários:

Anónimo disse...

e também aqui se aplica: men and women. Se houver alguma mulher que não caiba nesta sentença que atire a primeira pedra, que eu cá por mim estou mas é caladinha e deixo as pedras sossegadas.

8 e coisa 9 e tal disse...

Creio que o sexismo da frase se refere à predominância da crítica feminina em relação à masculina; eu revejo-me nela. Já houve quem descobrisse defeitos à minha custa, coitadinhos. (not!)

Penso que tb tem a ver com o facto das mulheres terem (sempre em geral) mais espírito de abnegação, estarem dispostas a mais sacrificios pela relação. O que depois, qd não devidamente (na óptica do utilizador) compensado dá azo à crítica.

Cá para mim a culpa é das mãezinhas, que dizem aos meninos que são lindos e perfeitos e lhes aturam tudo. E assim voltamos ao tema do post "de quem é a culpa"!!

Anónimo disse...

sra oitoecoisa, parece-me q hoje estou em desacordo consigo. can't have it all.

8 e coisa 9 e tal disse...

Há de tudo no palco da vida. As generalizações são sempre limitadoras, e por isso pus as mãos à frente (como decerto entenderam).

Tem dias em que concordo comigo, outros nem por isso.

Sabe sempre bem culpar as sogras, as mães, os pais, os tios, os irmãos. A desresponsabilização é libertadora! (mais uma acha para a fogueira)

Anónimo disse...

e também estas respostas não são faceis, há aqui muitas coisas que vai muito mais para além da familia. Uns investigadores que tentam perceber como é que vai sendo feita a construção da masculinidade diziam que o grande desafio para os homens agora é aprenderem a ser impotentes, ou seja, aprenderem que a sua identidade sexual não tem que estar ligada ao número de mulheres com quem se deitem.

Isto por um lado, mas por outro a infidelidade é uma questão muito complexa, tanto para os homens como para as mulheres, mas a oitoe coisa tem razão quando diz que, historicamente, as mulheres foram educadas no ideal do amor ideal e fiel, coisa que não existe mas que não conseguimos tirar da cabeça.

E depois também há outra questão com a qual me debato, porque é que o sexo tem que ser vivido com exclusividade absoluta? Porque é que eu tenho que achar que sou dona do corpo do outro/a e que é dono do meu corpo? Na teoria concordo com o amor livre, na prática não consigo deixar de lado a ideia de que o amor tem que ser belo e exclusivo.

Contradições da vida quotidiana...

8 e coisa 9 e tal disse...

Vemos, ouvimos, lemos, não podemos ignorar.

"falar insistentemente em foder" devia ser um comentário para outro sítio qualquer, que veio parar aqui por engano.

Se leu com atenção o comentário da sete e picos e isso lhe provocou esse comentário, talvez o futebolismo genérico esteja na sua cabeça.

Anónimo disse...

faço minhaas as palavras da oito e coisa, uma coisa é foder, outra são relações e in/fidelidades e as suas complexidades. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, assim de simples, para não dizerem que eu falo de forma codificada...

Anónimo disse...

Não gosto desses investigadores (devem ser panilas como é costume).

e quem sabe não diga e quem não sabe se cale, já lá dizia o outro...

resumindo e simplificando (de cor)

Se eu um dia te dissesse
Aquilo que não te direi
Terias de entender
Aquilo que nem eu sei

FP (não 25A)