15 junho 2006

A parte é maior que o todo

Penso e penso e não consigo descubrir porquê toda a gente chama americanos aos cidadãos e cidadãs dos Estados Unidos da América. Porquê um só país representa todo um continente? E porque será que a toda a gente lhe parece "normal"?
Da mesma forma, um só género representa a espécie humana, composta por homens e mulheres, mas também isto é visto como normal, até bonito...
E dizem: sempre foi assim, para quê mudar agora?
Talvez tenha chegado a hora de aceitarmos que a normalidade não é neutra, é histórica, politica e social e enquanto continuramos a "dar más poder al poder, más duro te van a venir a joder", como dizem os Molotov.

2 comentários:

Anónimo disse...

A normalidade é uma questão estatística. E vai mudando com os tempos e com as vontades. Com o ser e com a confiança. Tomando sempre novas qualidades.

(eu já li isto nalgum lado. Deve ter sido num blog qualquer)

8 e coisa 9 e tal disse...

:) camões.blogspot.com, é capaz de ter sido aí.

A normalidade muda com os tempos e com as vontades, é verdade sim senhora... A questão é saber onde estão as nossas vontades, as individuais e as colectivas...

Eu por mim, neste momento recuso-me tanto quanto me é possivel a estar na normalidade que insistem em impôr, antes anormal que cega.., ainda que às vezes corra o risco de ser cega-rega...